Black Mambazo

LEMBRANDO...

CAPOEIRA BRASIL

sexta-feira, 24 de junho de 2011




O grupo de dança afro foi criado no intuito de divulgar a cultura afro-brasileira e também participar anualmente no batizado e troca de graduações realizada pela associação Arte Luta Brasil de capoeira coordenado pelo professor Negro Tota no Gama - DF.


O grupo de dança afro tem participação confirmada nos eventos realizados anualmente pela escola classe 16 onde tem como objetico a divulgação cultural afro-brasileira e a igualdade social e racial. O nome do projeto que a escola divulga é: NEGRO QUE TE QUERO SER NEGRO, tem a participação de todo o corpo docente da escola. Apresentação em 2009



Apresentação no Evento NEGRO QUE TE QUERO SER NEGRO EM 2010

Apresentação feita em nosso local de treino em 19/12/2010.

Apresentação feita na abertura do show do Esquema Seis.

Evento realizado em  maio de 2010 em comemoração ao dia das mães produzido pelo projeto educar capoeira no Gama-DF coordenado pelo professor Negro Tota.


Nossa segunda apresentação da abertura da colônia de férias do Iate Clube de Brasília/DF em 10-07-2011

Apresentação realizada no dia 10-07-2011, na abertura da colônia de Férias do Iate Clube de Brasília-DF





Dança Afro Pelo Mundo e suas Origens


                                        

                                         

Grupo que admiro pela sua originalidade e pela sua performance - CIA TRIBO
Apresentações de movimentos de dança afro na praça de Guiné-Conacry. (áfrica) 
QUERO VER QUEM SE ARRISCA A FAZER ESTES MOVIMENTOS...kkkkk


Neste video apresento o trabalho do grupo Cultural Netos de Bandim, grupo este que trabalha a inserção social de jovens e adolescentes através da dança étnica em Bissau, aproveitando para discutir a integração das etnias nacionais da Guiné-Bissau, através de suas coreografias.Faço ainda um paralelo, apresento o Mestre King, octagenário senhor baiano que modernizou a dança afro brasileira, dando forma e conteúdo ao que antes era conseiderado folclore. A comparação entre as formas e estética da dança, nos leva a conclusão de que não seriamos o país que somos sem a forte presença do ser africano em nossa constituição. Espero que gostem e participem deixando seu comentário. Podem ainda me acompanhar no twitter, através do www.twitter.com/bigrichardd



Visita da Ciranda à ilha de Gorée durante o Fórum Social Mundial no Senegal em 2011, ilha que foi um dos maiores centros de envio de escravos para as Américas de onde que milhões de escravos foram vendidos a partir desta prisão. O vídeo mostra um pouco de Dacar, e da cultura da África pela música e dança de um grupo chamado Djambée.



GENTE, olha que lindo essas crianças se apresentando para inauguração de uma creche em Guiné-Bissau.


Olha os movimentos de pernas que este sujeito faz é de impressionar qualquer um. Muito bom...


                                            Dança tipica na Zambia - ÁFRICA. CURTEM!!!


TUFO - esta dança nasceu no Arquipélago de Angóche sendo de influencia Arabe.Esta dança é praticada por toda a costa Norte de Moçambique(Ilha de Moçambique,Angóche , Arquipélago de Angóche e cidade de Pemba.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Instrumentos de Percusão da dança Afro

  Afoxé : Idiofone tradicional do Brasil, de origem africana, constituído por uma cabaça rodeada por miçangas (que podem ser de materiais diversos), ligadas por uma espécie de rede. Quando o executante as raspa contra a superfície da cabaça, produz o seu som característico. O afoxé moderno tem uma configuração e materiais diferentes da tradicional tornando-se mesmo mais resistente do que as cabaças naturais.


Agogô: Idiofone tradicional de metal que entrou no Brasil por via africana. É constituído por duas campânulas de metal, percutidas por uma vareta do mesmo metal. O agogô de metal é utilizado nas danças de origem africana e similares (capoeira, e candomblé, por exemplo).


Djembe: Membranofone de origem africana da Guiné, pertencente à família dos tambores de taça. Tem um corpo de madeira esculpido em forma de cálice, com esticadores a toda volta.




   Ganzá: Instrumento musical de percussão, semelhante a um chocalho, originalmente feito de gomos de bambu grosso com sementes em seu interior, hoje, geralmente e feito de folha-de-flandres em forma cilíndrica, contendo em seu interior pedaços de chumbo ou seixos.





Conga ou Atabaque: Membranofone muito utilizado nos ritmos do Caribe e no Candomblé. É um tambor alto com sonoridade grave, de altura regulável. Pode ser tocada com os dedos e as mãos.






Aprenda a Tocar Djembe:

 

Apresentações para o Grupo Urban Buch

 Apresentação no sesc da Ceilândia - UM ESPETÁCULO
 Final da oficina - muito Legal!!!
 Nosso apresentação ao grupo Urban...
 Momento de relaxamento e concentração da oficina...
 Nossa chegada, não aguentamos a emoção e abordamos logo o grupo para uma fotinha...kkk
 Pense em um grupo cheio de energia e sabedoria???
 MUITA TENSÃO PARA A APRESENTAÇÃO!!!
A Apresentação dos componentes do grupo....

Apresentações e Oficinas de Dança Afro







Professora de dança afro -Josi / 7 lagoas -MG.
Além do conhecimento da prática e também no conhecimento téorico...Parabéns!!!



Final da Ofincina da Dança
Alunas do meu grupo de dança afro e prof: Josi




Brasília, minha cidade minha casa...kkk
Apresentação em março de 2010

Urban Bush Women participa do "Encontrão 2010 - Raízes da África" / Urban Bush Women takes part in "Encontrão 2010 - Raízes da África" Grupos de dança de Brasília participam do "Encontrão 2010 - Raízes da África", no dia 27 de março. (Foto: Embaixada dos EUA - Brasília)







 Apresentação no Batizado e Troca de gruduações do Grupo em 2009












Essa foi uma das primeiras apresentações feito pelo o grupo no desfile do Gama-DF, em janeiro de 2005, integrantes na foto: Verônica, Daiane, Rhainara, Alice, Ximena, Shirley e Andreia e no colo é claro sou eu Camila...kkkk
 Professor de Capoeira Negro Tota, sempre prestigiando nosso trabalho dando a cada uma de nós apoio moral e também puchão de orelha...kkkk... para executarmos um bom trabalho. Somos muito gratas a ele. Salve meu professor e muito axé em sua vida!!!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dança Afro


● Dança Afro
As danças afro-brasileiras foram definidas como danças religiosas e profanas trazidas da África  e aqui desenvolvidas e transformadas por força de diferentes influências, inclusive do sincretismo religioso e do contato com a cultura indígena nativa.
Uma das grandes referências na consolidação da dança afro brasileira foi Mercedes Baptista. Dona Mercedes foi a primeira bailarina negra do teatro municipal do Rio de Janeiro discípula de Katherine Dunham (coreógrafa afro-americana) e se empenhou em pesquisar as danças de matriz africana presentes na cultura brasileira  Elaborando uma linguagem de dança afro a partir dessas referências Dona Mercedes é considerada a grande mestra de dança afro-brasileira, do balé afro brasileiro.
Existe também uma outra vertente chamada de  Afro Primitivo. O afro primitivo não sofreu influência da dança clássica ou moderna e privilegia uma estética tribal.
A dança afro conforme costumo abordá-la contempla estes três referenciais principais: dança dos orixás;  o afro primitivo e o que chamo de afro contemporâneo. A partir de todo referencial da dança afro-primitiva e da força de seus movimentos desenvolve-se uma nova dança afro que não prescinde de suas bases tradicionais mas abre-se a novos diálogos. Garantindo espaço pra criação artística e desenvolvimento do potencial expressivo de cada bailarinos e cada ser humano.
A dança afro contemporânea nada mais é do que uma dança de matriz africana que se permite exercer a imprescindível liberdade criativa. A repetição de um mesmo movimento através de gerações  é  de fato algo muito poderoso e possui um papel importante no processo humano e cultural: o enraizamento, a valorização daquilo que nos antecede. Da mesma forma a transformação e a criação faz parte do caminhar humano,  especialmente na arte.
Acreditando em uma dança afro-brasileira que busque conectar-se com suas raízes ancestrais e também estar aberta às necessidades criativas do corpo contemporâneo, prezo pela diversidade e acima de tudo por transformar cada movimento em uma experiência especial aonde não  movemos apenas nosso corpo físico mas também nossa alma; Com os pés no chão e coração e mente abertos e livres pra  expressar.
Aline Valentim


                             
O grupo de dança afro foi criado na Associação Arte Luta Brasil de Capoeira no ano de 2006, com o objetivo de divulgar a cultura afro brasileira, a qual foi instituída pela primeira bailarina de dança afro Mercedes Baptista juntando todos os conhecimentos do balé clássico aos movimentos da dança afro, sendo assim institui-se a dança afro brasileira.
Trabalhamos com a dança afro contemporânea que tem como principal característica as vestes e movimentos diferenciados da dança afro primitiva, (ex: palha, fogo, nú artístico…), com o propósito de seguir os valores morais pregados na sociedade
Aulas com Graduada (Mulata) Camila Santos

Segue abaixo fotos e comentários sobre o que cito acima:


Uma abordagem na linha do “docuficção” com uma perspectiva etnovisual, antropológica e arrojada sobre movimento, dança, ritmo e cultura na Guiné-Bissau, a partir de imagens colhidas em tempos diferentes, por diversos atores sociais, e interpretadas por olhares artísticos-estéticos-criativos, que envolvem a produção realizada por novos talentos regionais e a colaboração de guineenses que vivem na Amazônia.
Realizador: Hilton P. Silva e Neto Soares






" Lembrando que o grupo ao iniciar no Gama-DF, era formado por crianças, as quais me deram muito orgulho e sinto muita saudade...as tardes em que passavamos juntos ensaiando e as vezes na minha casa confeccionando as roupas das apresentações"....SAUDADES!!!


 Meus pequenos: Bruninho, Rhainara, Amanda, Fabinho, Taíza, Diego, Caroane e Lorranne.


"QUEM FOI QUE DISSE QUE CRIANÇA TAMBÉM NÃO DANÇA E NÃO TEM GINGADO"???
                       MENINAS GUINEENSES:
A dança é, contudo, uma verdadeira expressão artística dos diferentes grupos étnicos.

Este vídeo mostra a segunda apresentação do Grupo no batizado e troca de graduações em 2005. VAMOS COMBINAR QUE FOI UM ESPETÁCULO!!!








Este vídeo mostra a primeira apresentação do Grupo desde de sua formação em 2004 , que se iniciaram atráves de um curso de coreografias afros ministradas pelo professor de dança afro, Júlio César.
GENNTENNNN!!!! IMAGINA QUEM SEJA ESSA?  SOU EU CLARO...KKKKK,



Bailarina e coreógrafa


● Dança Afro
   Mercedes Ignácia da Silva Krieger, Mercedes Batista, nasceu em 1921, no município de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, em uma família humilde que vivia do trabalho de sua mãe, a costureira Maria Ignácia da Silva. Ainda jovem, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, exercendo diversas atividades profissionais. Trabalhou em uma gráfica, em fábrica de chapéus e como não podia fugir a regra de grande parte das meninas negras de seu tempo, foi empregada doméstica. Trabalhou, também, em bilheteria de cinema; quando podia, assistia aos filmes; neste período acalentava o sonho dos palcos. Mobilizada por realizar seu sonho, começou a dedicar-se a dança. Cabe salientar que Mercedes Baptista foi iniciada no balé clássico e dança folclórica, pela grande Eros Volúsia (bailarina que abrilhantou o Brasil através de suas coreografias inspiradas na cultura brasileira). Na década de 1940 ingressou na Escola de Danças do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo a oportunidade de estudar com Yuco Lindberg e Vaslav Veltchek, artistas que possuíam projeção internacional. No ano de 1947 é admitida como bailarina profissional no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tornando-se assim a primeira mulher negra a ingressar como bailarina nesta casa de espetáculos. Embora fizesse parte do corpo de Baile do Teatro Municipal, teve poucas chances de atuar, pois pouquíssimas vezes foi escalada para as apresentações. Percebeu então um traço do preconceito. Enquanto mulher negra e artista sofreu discriminação, mas também aprendeu com os próprios passos e escolhas a criar mecanismos de superação. É neste mesmo período que conhece Abdias do Nascimento e passou a acompanhar os ideais do Teatro Experimental do Negro. Juntamente com as forças renovadas e ao perceber que outros negros e negras, desenvolviam formas de atuação de luta contra o racismo no Brasil, uniu forças com estes grupos, criando espaços e estratégias para lutar contra o preconceito racial. Neste cenário, buscou formas de valorizar a cultura brasileira, assim como lutou contra o preconceito que tentava inferiorizar a população negra. Foi então, que sistematicamente trabalhou pela reafirmação do artista negro na dança; com talento, perseverança e o uso da pesquisa enquanto instrumento/ferramenta. Conseguiu magistralmente, embasar e aprofundar o conhecimento sobre as artes negras, assim entendendo e conhecendo suas origens usando-a enquanto elemento criativo, e, portanto, uma nova postura sobre a dança afro-brasileira. Mercedes Baptista participou de diversos eventos promovidos pelo TEN, sendo, em 1948, eleita a Rainha das Mulatas. No ano de 1950, tornou-se membro do Conselho de Mulheres Negras. Em finais da década de 1950 foi selecionada pela coreógrafa e antropóloga americana Katherine Dunham a conquistou uma bolsa de estudos em Nova York. Quando de sua volta para o Brasil, no Rio de Janeiro, funda o Ballet Folclórico Mercedes Baptista. Grupo formado por bailarinos negros que desenvolviam pesquisas e divulgava a cultura negra e afro-brasileiras, descortinando novos horizontes para a dança, introduzindo elementos afro na dança moderna brasileira. O grupo ganhou notoriedade e respeito, apresentaram-se na Europa e vários países da América do Sul. Na década de 1960, Mercedes Baptista, teve a oportunidade de atuar no G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro, elaborando coreografia, para o tema O Quilombo dos Palmares, escolhido pela escola. As escolas de samba curvaram-se ao talento de Mercedes, pois foi ela quem idealizou as apresentações das escolas com alas coreografadas. E não fica por aí, coreografou para cinema, televisão e teatro. Mercedes Baptista ministrou diversos cursos fora do Brasil - Nova York e Califórnia. Influenciou a dança em outros países, mais também teve consistência e prestígio para introduzir na Escola de Dança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro a disciplina dança afro-brasileira. Por sua capacidade de conciliar técnica e talento, por inovar, por sua trajetória de vida e sua importância para dança nacional, e por que não dizer mundial, no ano de 2005 recebeu uma homenagem através da exposição “Mercedes Baptista: a criação da identidade negra na dança”, com curadoria de Paulo Melgaço e Jandira Lima. Em desdobramento a exposição, no ano de 2007 foi lançado o livro Mercedes Baptista: a criação da identidade negra na dança, de autoria de Paulo Melgaço da Silva Júnior, publicado pela Fundação Cultural Palmares. Também recebeu, em 2008, a homenagem da Escola de Samba Cubango (grupo de acesso), sendo considerado um dos sambas mais bonitos deste ano. No ano seguinte a Escola de Samba Vila Isabel, escolheu por tema o centenário da Teatro Municipal, quanto este lhe rendeu a merecida homenagem, por ser Mercedes batista uma figura emblemática da dança nacional e referência obrigatória no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Seu legado é a valorização das culturas de matrizes africanas e a introdução de elementos da dança afro a dança moderna brasileira, mais sobretudo o exemplo de superação e criatividade para a juventude negra, fazendo dela um dos nomes mais respeitado no Brasil nessa área.